HELOISA PRADO
COMO CONHECER UM PSICOPATA
Os psicopatas começam a manifestar sua psicopatia desde a infância e adolescência e não modificam depois. A conduta anti-social começa desde cedo, com tendências a mentir, roubar; falsificar coisas, principalmente documentos, prostituir-se, assaltar, maltratar animais e pessoas. A ausência da capacidade de sentimento de culpa e de arrependimento é uma realidade; se manifestarem esse tipo de sentimento é de forma teatral, somente com o objetivo de atingir seus objetivos ou atenuar a pena.
Características de um psicopata:
1 – Problemas de conduta na infância (atitudes anti-sociais e impróprias de uma criança)
2 – Inexistência de alucinações e delírios (medos, fobias, amigo invisível)
3 – Ausência de manifestações neuróticas (birras)
4 – Impulsividade e ausência de autocontrole (ataque de ira)
5 – Irresponsabilidade
6 – Encanto superficial, notável inteligência, loquacidade (falador)
7- Egocentrismo patológico, auto-valorização e arrogância (é sempre o melhor, os outros não prestam)
8 – Incapacidade de amar (sem atitudes de altruísmo)
9 – Grande pobreza de reações afetivas básicas (como fazer carinho espontâneo)
10- Vida sexual impessoal, trivial, pouco integrada
11- Falta de sentimento de culpa e de vergonha
12- Indigno de confiança, falta de empatia nas relações pessoais
13- Manipulação do outro com recursos enganosos
14- Mentiras e insinceridades
15- Perda específica da intuição
16- Incapacidade de seguir qualquer plano de vida (vive o hoje)
17- Conduta anti-social sem aparente arrependimento (pessoas que aprontam)
18- Ameaça de suicídio raramente cumpridas
19- Falta de capacidade de aprender com a experiência vivida
20- Perturbações afetivas e baixa tolerância a frustrações
21 - Geramente adotam princípos nas suas relações baseados em: utilidade, necessidade e conveniência (tudo e todos têm de satisfazer esses princípios)
Se convive com alguém assim ou que se encaixa em mais de dez desses itens, procure ajuda psicológica pois os centros de psicologia e psiquiatria estão capacitados para assistir ao paciente e seus familiares, evitando com isso transtornos muitas vezes irremediáveis.